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Família capota na volta de parque aquático na RMC

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Suellen Lima

Caminhonete foi fechada por um caminhão, segundo uma das vítimas. Veja na galeria de fotos o acidente.

 

Uma família de Fazenda Rio Grande sofreu grave acidente no Contorno Sul, domingo (12) à tarde, na volta de um parque aquático em São José dos Pinhais. O pai, de 49 anos, que estava ao volante, ficou ferido gravemente. A mãe, o filho de 20 anos e o caçula, de 8, sofreram ferimentos leves.

 

Foram levados ao Hospital do Trabalhador. Um dos filhos, que nada sofreu, explicou que a caminhonete foi fechada por um caminhão. “Meu pai desviou, mas quando tentou estabilizar, capotamos várias vezes”, contou o rapaz. Congestionamento de cinco quilômetros se formou na pista sentido Ponta Grossa, até a retirada do veículo, às 20h.

Veja na galeria de fotos o acidente.


Ex-prefeito contesta informações dadas por secretário de saúde

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Gerson Klaina e Arquivo

Novo hospital está pronto há um ano, mas não funciona. Canduca diz que gastou R$ 600 mil.

A matéria sobre as condições precárias de saúde em Antonina, publicada na Tribuna da última quinta-feira (09), deu o que falar e até virou assunto na rádio local. O ex-prefeito, Carlos Augusto Machado, também conhecido como Canduca, contesta algumas informações dadas pelo atual secretário municipal de Saúde, Wilson Clio de Almeida Filho, que também é vice-prefeito, em relação à construção do novo hospital da cidade.

De acordo com Machado, a emenda parlamentar no valor de R$ 2,5 milhões destinada para equipar o novo hospital de Antonina existia desde 2011, ao contrário do que afirmou o secretário de Saúde. “Conseguimos a verba de 2,5 milhões sim, para mais de 1,8 mil itens individuais, já que tudo é novo: comadre, penico, garfo, faca, raio-x, balcão, mesa, cama...”, garante o ex-prefeito, que destaca a ajuda do deputado André Zacharow (PMDB-PR), autor da emenda.

A Tribuna tentou contato com o gabinete do deputado para confirmar a proposta, mas ninguém atendeu. A emenda, no entanto, consta no site com orçamento federal, do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Não há, no entanto, detalhes sobre a liberação do recurso.

“Mas a emenda foi mudada e passou a ser um programa de R$ 1,8 milhões, por conta de tabelamento de preços. Como o hospital é de baixa complexidade, certos equipamentos não entraram na lista. Agora, como não sou mais o prefeito, não tenho mais acesso a detalhes do trâmite, mas emenda existia sim, existe no orçamento da União. Só não tenho detalhes a respeito de janeiro de 2013 pra cá”, complementa Machado.

Empréstimo


O pagamento do empréstimo para a construção do hospital também é contestada pelo ex-prefeito, que afirma ter utilizado R$ 600 mil de recursos próprios do município, financiando o restante dos R$ 4,5 milhões totais. “As prestações já foram pagas em 2011. Mesmo quando o hospital não estava pronto, já pagávamos o juro das parcelas. Em 2012, depois de pronto, pagamos as prestações”, afirma. O ex-prefeito ainda prevê que mais recursos devem ser repassados ao município, referente aos repasses do ICMS Ecológico, em um impasse entre Campina Grande do Sul e Bocaiuva do Sul, e que podem ser utilizados para o pagamento do novo hospital. “Não é menos de R$ 50 milhões, com certeza”, calcula.

Mudança da administração da APPA afeta servidores

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A mudança no regime jurídico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) pode mexer com a carreira dos servidores públicos do órgão. O atual quadro funcional entrará em extinção e deixará de existir dentro de alguns anos, pois nenhuma função será reocupada. O objetivo é corrigir problemas causados pela desatualização da lei que trata da natureza jurídica da Appa, que não muda desde 1971 e resultou em 11 mil ações trabalhistas nos últimos 20 anos, com prejuízo de R$ 1,3 bilhão.

Os atuais funcionários da Appa poderão optar por um Plano de Demissão Voluntária (PDV), por permanecer onde estão ou, caso haja adequação jurídica, migrarem para o novo quadro. Novas contratações (via concurso público) só serão feitas dentro do novo quadro funcional. Cargos em comissão continuarão a existir na empresa pública, mas obedecendo às três situações previstas constitucionalmente: direção, chefia e assessoramento. Cargos de perfil técnico (como engenheiros e advogados) não poderão ser comissionados.

A previsão é que a migração da Appa para o novo regime jurídico esteja concluída dentro de 180 dias. A lei 17.895, sancionada pelo governador Beto Richa, estabelece prazo de seis meses para elaboração e aprovação de um estatuto que irá definir a composição e estrutura organizacional da Appa.

“Estamos corrigindo um problema histórico. A Appa, mesmo sendo autarquia, não era reconhecida como tal, nem no âmbito trabalhista, da União ou municipal. Seu quadro funcional estava em desacordo com o regime jurídico e isso levou a uma série de não conformidades. Com esta alteração, corrigiremos estes problemas, sem trazer prejuízo aos trabalhadores”, explica o superintendente dos portos, Luiz Henrique Dividino.

A desatualização da legislação gerou diversos problemas ao órgão, entre eles as inúmeras ações trabalhistas. Os funcionários da Appa, todos celetistas, estavam em desacordo com a lei, que determinava que fossem estatutários.

Cinco presos são aprovados em vestibular da UEL

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Cinco internos do sistema penitenciário foram aprovados no vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL). De acordo com a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, dois farão o curso de Enfermagem e os demais cursarão Direito, Serviço Social e Matemática. O resultado do vestibular foi divulgado na quinta-feira.

Os cinco presos fazem parte de um grupo de 50 pessoas que fizeram o Curso Pré-vestibular feito em pareceria com a Seju e a UEL no ano passado.

Três aprovados são presos da Penitenciária Estadual de Londrina II, um da Penitenciária Estadual de Londrina I e outro do Centro de Reintegração Social de Londrina. Os detentos contam com a autorização do Juiz da Vara de Execuções Penais para que possam frequentar as aulas.

 

Caminhoneiros morrem em acidentes na região de Curitiba

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Dois caminhoneiros, ambos com 48 anos, morreram nas estradas que cortam a capital na tarde deste domingo (12). Nos dois casos, a morte aconteceu depois do tombamento do caminhão. O primeiro acidente aconteceu no quilômetro 23 da BR-116, região de Campina Grande do Sul. Por volta das 15h30, o caminhoneiro perdeu o controle do veículo e se acidentou na pista sentido São Paulo.

Ele levava uma carga de polietileno (composto químico usado na fabricação de objetos de plástico), que ficou espalhada na pista. Às 22h20, o caminhão já havia sido retirado, mas as equipes da concessionária ainda trabalhavam na limpeza da pista e o trânsito seguia lento.

O outro caso aconteceu às 17h. O motorista seguia para o porto de Paranaguá, pela BR-277, com uma carga de soja. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele se perdeu em uma curva, no quilômetro 42, e tombou na rodovia. Os policiais supunham que ele não usava o cinto de segurança. A pista sentido Litoral ficou interditada até o início da noite.

Projeto ensina esportes para 120 crianças da Vila Audi

Acidente deixa dois homens mortos da BR-376

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Um grave acidente envolvendo um carro e um ônibus deixou dois homens mortos na madrugada desta segunda-feira (13), na BR-376, na região de São José dos Pinhais.

 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão aconteceu no quilômetro 634 da rodovia, na pista sentido Curitiba.

Os corpos das duas vítimas fatais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal.

O acidente deixou o trânsito fluindo em meia pista.

Chuvarada de domingo causa prejuízos em Curitiba

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Arquivo
Chuvas de ontem atingiram a metade da média do mês de janeiro.

As fortes chuvas que atingiram a região de Curitiba na noite deste domingo (12), causaram estragos na cidade, segundo a Defesa Civil do município.

Foram ao todo 23 ocorrências atendidas, sendo que duas delas foram consideradas mais graves. Duas residências tiveram risco de desabamento. Uma no bairro Alto da XV e outra na região do Boa Vista, em que dias pessoas ficaram desalojadas.

O alto volume de água causou ainda transbordamento de três rios na capital. São eles o Rio Atuba, Canal Belém e Ribeirão dos Padilha, nas regionais do Boa Vista, Cajuru e Bairro Novo, respectivamente.

Chuvas

Segundo a meteorologista Sheila Paz, do Instituto Tecnológico Simepar, Curitiba registrou em apenas um dia mais da metade do índice de chuva do mês. “Entre as 21h e 00h registramos 85 milímetros de chuva em Curitiba. Ao longo do mês já temos 167 milímetros, o que já supera a media para o mês”, explica.

Segundo Sheila, a semana seguirá chuvosa, mas com menos intensidade que a noite deste domingo. "Entre hoje e amanhã teremos uma frente fria, o que vai contribuir para a condição de chuva ao longo da semana”, adianta.


Homem fica ferido ao cair de 2° andar de obra

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Aliocha Maurício
Valdinei Vieira Braga foi socorrido pelo Siate e encaminhado em estado grave ao Hospital Cajuru.

Um homem de 36 anos caiu do segundo andar de uma obra na Rua Ubaldino do Amaral, próximo ao viaduto sobre a Avenida Visconde de Guarapuava, no Centro, em Curitiba. O acidente ocorreu por volta das 11h da manhã desta segunda-feira (13).

De acordo com colegas de trabalho, o armador Valdinei Vieira Braga utilizava os equipamentos de segurança, porém não engatou o cinto em alguma estrutura que pudesse segurá-lo. Valdinei sentiu-se mal, escorregou e caiu. Ele foi socorrido pelo Siate e encaminhado em estado grave ao Hospital Cajuru.

Curitiba recruta mil voluntários para a Copa

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Felipe Rosa
Atlético corre contra o tempo para conseguir aprontar a Arena a tempo.

Mil voluntários serão selecionados para atuar em Curitiba dentro do programa Brasil Voluntário, criado para fazer o atendimento de autoridades e visitantes durante a realização da Copa do Mundo 2014. As inscrições para o programa do Governo Federal, em parceria com estados e municípios, começam nesta terça-feira (14).

Os interessados poderão se inscrever até 06 de março pelo site do programa (www.brasilvoluntário.gov.br). No ato da inscrição, o voluntário poderá escolher onde deseja atuar entre as 12 cidades-sede  – Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Em Curitiba, os voluntários estarão sob a coordenação da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego. A vice-prefeita e secretária da pasta, Mirian Gonçalves, lembra que a meta é desenvolver a cultura do voluntariado como há no mundo.  "A experiência do voluntariado no mundo inteiro é que traz organização, eficiência e alegria. Os voluntários serão fundamentais para que tenhamos uma excelente Copa do Mundo", afirmou a vice-prefeita.

Voluntariado

Para se inscrever é necessário ter mais de 18 anos e disponibilidade para atuar por no mínimo sete dias, seguidos ou intercalados. Os turnos serão de quatro horas diárias e os voluntários não atuarão todos ao mesmo tempo. Também serão exigidos assiduidade e desempenho na participação dos treinamentos virtual e presencial a serem aplicados. Hospitalidade e turismo, história do futebol e mega eventos, segurança e primeiros socorros, meio ambiente, inglês, espanhol, italiano e francês integram os temas a serem abordados no módulo virtual, à distância, que será realizado de março a abril. O treinamento presencial, de abril a maio, inclui visita a pontos turísticos em que irão trabalhar, atuação em primeiros socorros e segurança, trabalho em equipe, mobilidade e estratégias do evento.

 Os participantes receberão certificados pelo treinamento e atuação emitidos pela Universidade de Brasília (UNB). Também serão oferecidos aos voluntários uniformes, alimentação, transporte e seguro de vida para o período. Os candidatos irão atuar em seis áreas: mobilidade, eventos de exibição pública, centro aberto de mídia para atendimento a profissionais de comunicação, na proximidade de estádios, em áreas de grande fluxo e nos aeroportos. Os voluntários deverão ter perfil compatível com a área de atuação, de acordo com o número de vagas disponíveis em cada área.

Solar dos Guimarães

A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) cedeu o espaço do Solar dos Guimarães para que seja utilizado durante a realização dos jogos como sede para a coordenação e participantes do programa Brasil Voluntário. De arquitetura eclética alemã, o casarão foi construído no século 19 como residência da alta burguesia da época. No início do século 20, o prédio localizado na Rua 13 de Maio, no Centro Histórico de Curitiba, foi transformado em ponto comercial. Em 2009 passou a abrigar o Centro de Estudos Multimeios, onde são oferecidos cursos de música eletrônica, hip hop, fotografia digital e software livre, entre outras atividades.

  “É um prédio histórico, simbólico. Como forma de reconhecimento ao importante trabalho do voluntariado vamos oferecer a essas pessoas algumas atividades culturais no tempo que tiverem livre”, afirma o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli. Entre as atividades previstas estão varal de poesias e oficinas de teatro, dança e música.

A capital paranaense vai abrigar quatro jogos da Copa 2014 entre os dias 16 e 26 de junho. No dia 16, às 16 horas, acontece o jogo entre Irã e Nigéria. A partida entre Honduras e Equador será realizada no dia 20, às 19 horas. O terceiro jogo será no dia 23, a partir das 13 horas, entre Austrália e Espanha. E o último jogo em Curitiba será no dia 26, às 17 horas, entre Argélia e Rússia.  

Motorista colide com poste ao chegar em casa

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O motorista de um Sandero Stepway não imaginava o que o esperava ao chegar em casa. Ele acabou colidindo com um poste na esquina das ruas São Paulo e Pernambuco, na Vila Guaíra, no Novo Mundo. O acidente aconteceu exatamente em frente à residência da vítima.

Segundo testemunhas, ele teria perdido o controle por causa da chuva. Familiares do condutor não quiseram explicar ao Paraná Online as circunstâncias do acidente. O motorista foi enviado em estado grave para o hospital.

Investimentos em habitação somam R$ 200 mi em Curitiba

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Duas novas obras de habitação, com um total de 320 unidades, estão sendo iniciadas este mês em Curitiba. Elas fazem parte do programa habitacional do município e são resultado de parceria com o governo federal, utilizando recursos do programa Minha Casa, Minha Vida.

Juntas, elas significam um investimento de R$ 22,5 milhões e irão atender à faixa mais carente da população: famílias moradoras de áreas de risco e inscritos no cadastro da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) com renda de até R$ 1.600 mensais.

O anúncio das obras foi feito pelo prefeito Gustavo Fruet, durante entrevista à imprensa nesta segunda-feira (13), na qual ele apresentou também um balanço das realizações de 2013 do programa habitacional.

Foram entregues no ano passado 4.950 unidades, o que dá uma média de 13,6 novas moradias por dia. “Este número significa uma conquista, mas vamos nos esforçar para avançar ainda mais neste e nos próximos anos”, disse Fruet.

Durante a coletiva, o prefeito estava acompanhado da vice-prefeita, Mirian Gonçalves, do presidente da Cohab, Ubiraci Rodrigues, e do superintendente regional da Caixa Econômica Federal em Curitiba, Wilton Cabral.

Mulher é ejetada de carro em acidente

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Suellen Lima

Marli dirigia o Uno e estaria sem cinto de segurança. Ela atravessou a preferencial. Veja na galeria de fotos o acidente.

Marli Helena Smaniotto, 60 anos, foi ejetada de seu carro, um Uno bordô, depois de bater contra um Nissan March, no cruzamento das ruas Conde dos Arcos e Camilo Castelo Branco, no Lindoia. A mulher morreu na hora. De acordo com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), fortes indícios apontam que ela estava sem o cinto de segurança. A batida violenta aconteceu minutos antes das 18h30 de segunda-feira (13). Testemunhas disseram que, mesmo as ruas do bairro sendo de pavimento bastante acidentado, Marli vinha pela Camilo Castelo Branco em alta velocidade e não teria parado na preferencial.

Bateu de frente contra o Nissan, que seguia pela Conde dos Arcos. O corpo dela foi lançado vários metros de distância. Na trajetória, bateu com a cabeça em uma mureta e teve parte do crânio esfacelado. O carro dela continuou em movimento e bateu contra um Palio, estacionado na entrada de uma residência. O motorista do Nissan, que usava cinto, não se feriu.

Moradora

Populares disseram que Marli era moradora da região, mas não souberam informar para onde ela estava indo. Vestia bermuda e camiseta e estava com os pés descalços. O corpo dela ficou estendido na entrada de uma loja de roupas. Cerca de uma hora após o acidente, depois que os policiais fizeram as medições e perícia necessárias, o cadáver foi recolhido ao Instituto Médico-Legal.

 

Veja na galeria de fotos o acidente.

Cavas na RMC já fizeram duas vítimas no início de 2014

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Gerson Klaina

Primeiro corpo do ano foi retirado pelos bombeiros em Pinhais, na tarde de 1.º de janeiro.

Logo nos primeiros dias do ano, Curitiba e Região Metropolitana registraram duas mortes por afogamentos em cavas e represas. Para as autoridades, esta é uma estatística que ainda deve aumentar até o final de 2014, especialmente nos dias de bastante calor e finais de semana, quando os frequentadores destes locais desrespeitam as orientações dos Bombeiros e da Defesa Civil para se arriscarem em pontos impróprios para banho.

Em todo o ano passado sete pessoas morreram na grande Curitiba, sendo três apenas na capital, de acordo com levantamento da Defesa Civil. Na maioria das situações, as ocorrências são em áreas de difícil acesso, comprometendo ainda mais o resgate das vítimas. O problema se agrava por se tratarem de pontos impróprios, que não contam com a presença de guarda-vidas, apesar de alguns apresentarem sinalização. “É um local impróprio para banho. Se colocássemos guarda-vidas estaríamos habilitando, mas a ideia é reforçar que as cavas não são locais para se banhar”, destaca a Tenente do Corpo de Bombeiros, Tamires Pereira.

“Principalmente no Parque Náutico, no Zoológico e no Passaúna, a Guarda Municipal faz rondas e dá orientação”, afirma a responsável pelo planejamento da Defesa Civil de Curitiba, Leoni Obadowski Ledur Moreira. No entanto, ela descarta a possibilidade de monitoramento das áreas de risco, que se estendem por toda a Região Metropolitana, como nos municípios de Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, Araucária, Quatro Barras e outros. “Não tem como monitorar, muitos se formam de areais que vão escavando, drenando, tirando areia”, diz.

Perigo

As razões para que o banho em cava seja proibido são várias. A irregularidade do fundo é um dos principais argumentos, pois o terreno é inconstante, podendo apresentar buracos fundos a qualquer momento. Além disso, são inúmeros materiais descartados nas cavas, desde eletrodomésticos e móveis até veículos, animais ou pessoas mortas. “Já encontramos um trator em uma pedreira em Campo Magro. E no final de semana o local enche”, observa a tenente. Sem controle de qualidade da água, os riscos à saúde são iminentes, com a possibilidade de intoxicação ou doenças como micoses ou bichos geográficos.

A diferença térmica da água também é perigosa. “É água de manancial, muito fria. Nos primeiros centímetros pode estar quente, mas depois fica muito gelada, causando congestão e choque térmico”, completa a oficial.

Perigo pras crianças

A Tenente do Corpo de Bombeiros Tamires Pereira ainda alerta os pais sobre o comportamento dos filhos após a volta às aulas. Apesar de terminado o período de férias, as cavas ainda representam um perigo, já que muitos estudantes matam aula para se banhar em áreas próximas às escolas onde estudam.

“Principalmente em Fazenda Rio Grande e Piraquara, temos escolas perto de cavas. Por isso, a orientação do Corpo de Bombeiros é que os pais verifiquem com frequência a presença dos filhos na sala de aula”, alerta Tamires.

Famílias


As estatísticas dos Bombeiros mostram que entre janeiro e fevereiro, o perfil principal de vítimas de afogamento em cavas são homens, com idades entre 15 e 30 anos, com estilo mais “família”, já que vão até as cavas na companhia de parentes, muitas vezes crianças e adolescentes.

Transporte alternativo é o foco no Fórum Mundial de Bicicleta

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Marco Andre Lima

Paralisia causada pela polio não impede Marlon de pedalar. Atitude dos motoristas é o que mais atrapalha.

Para esquentar o debate sobre o espaço da bicicleta no trânsito, Curitiba receberá durante o mês de fevereiro o 3.º Fórum Mundial da Bicicleta. O evento foi criado há dois anos em resposta ao atropelamento de um grupo de ciclistas em Porto Alegre (RS). Neste primeiro ano na capital paranaense o evento trará oito palestrantes internacionais para debater soluções alternativas para o problema de transporte nos grandes centros urbanos.

De acordo com os organizadores do Fórum, o evento é uma oportunidade para a cidade buscar um maior equilíbrio no trânsito. “As pessoas dirigem como se fossem donos da rua. O motorista, além de não dar preferência à bicicleta ou pedestres, força a passagem”, diz o coordenador geral da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (Ciclo Iguaçu), Jorge Brand, conhecido como Goura.

Para o coordenador da associação, criada em 2011 para intermediar o diálogo sobre ciclomobilidade com o poder público, desde o início do plano diretor de Curitiba a bicicleta nunca foi pensada como uma alternativa de transporte. “Hoje em dia os ciclistas utilizam muito mais as canaletas dos biarticulados do que as ciclovias”, constata Goura.

Para o coordenador da Ciclo Iguaçu o motivo é simples: “Os bairros e o centro foram ligados pelas canaletas e as rápidas em torno. As ciclovias estão apenas próximas aos parques, ou espalhadas uma das outras”. Outro motivo apontado por Goura para esse uso das vias de ônibus seria a falta de conscientização dos motoristas. “O motorista pensa que lugar da bicicleta é na calçada e não na rua, e não respeita uma distância segura. A consequência é que tem ciclista que se arrisca dividindo espaço com os biarticulados”, diz.

Um dos projetos encaminhados à prefeitura pelo Ciclo Iguaçu pretende acabar com esse risco. “Esse é um problema antigo e como estamos em um diálogo positivo com a prefeitura, sugerimos a criação de uma faixa compartilhada nas vias de fluxo lento em torno das canaletas”, afirma.

Para Goura, essas soluções apenas são possíveis a partir do diálogo e do debate. “O poder público tem o costume de impor, e isso está mudando. O Fórum é uma oportunidade para que as pessoas contribuam com suas experiências e passem a ser mais ativas”, diz. O 3.º Fórum Mundial da Bicicleta ocorrerá entre os dias 13 e 16 de fevereiro. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas através do site da Associação Ciclo Iguaçu a partir de hoje.

Investimentos

O Plano Cicloviário de Curitiba prevê para 2014 a destinação de mais de R$ 90 milhões na área de ciclomobilidade. O investimento deve recuperar a malha viária já existente e ampliar em 300 km as ciclovias. De acordo com o coordenador do Ciclo Iguaçu, o valor é superior a todos os anos anteriores. “Curitiba é de longe melhor que outras metrópoles do Brasil, mas ainda precisa melhorar se quiser continuar sendo referência em soluções de mobilidade”, afirma Goura.

Falta de respeito é maior obstáculo

Ciciro Back

Goura, do Ciclo Iguaçu: “Motoristas dirigem como donos da rua”.

Para muitas pessoas a bicicleta vai além do simples lazer e é utilizada como um transporte diariamente. Para outras, vai além do transporte e se transforma em uma questão de superação. Esse é o caso de Marlon Pimentel, de 43 anos, que teve os movimentos afetados pela paralisia infantil e mesmo assim se equilibra todos os dias em cima de uma bike.

Com sua bicicleta sinalizada com um aviso de sua condição, ele atravessa o centro da cidade, passa pela Rua XV, anda pelas ruas e conta que demora até que as pessoas notem que não se trata de um ciclista comum. Marlon conta que o primeiro contato com a bicicleta foi aos nove anos. “Sempre tive problema de locomoção. Por esse motivo quando era pequeno meu primo me levava no cano da bicicleta para todo lugar”, lembra.

Dificuldade


Em pouco tempo Marlon aprimorou seu equilíbrio e desenvolveu uma facilidade em permanecer sobre as duas rodas. “Pedalava apenas com uma perna, mas o mais difícil sempre foi conseguir se equilibrar”, conta. Mas para Marlon, a maior dificuldade em andar pelas ruas da cidade não está relacionada à poliomielite e sim à falta de conscientização dos motoristas. “O risco que eu corro qualquer ciclista corre. Falta uma cultura de tolerância no trânsito”, diz.


IPVA chega na segunda, diz Secretaria da Fazenda

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A Secretaria de Estado da Fazenda vai enviar notificações informando sobre o lançamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As cartas serão distribuídas a partir do próximo dia 20, a proprietários de veículos ativos no cadastro do Detran.

A frota paranaense atual é de 6,1 milhões de veículos, dos quais 4,2 milhões devem recolher o IPVA, cerca de 7% a mais do que em 2013. Estão isentos veículos com mais de 20 anos de uso, táxis e os utilizados para o transporte escolar, registrados em nome de particular. O lançamento de IPVA foi de R$ 1,97 bilhão em 2014, cerca de 12% a mais que o lançado no ano passado.

O Paraná mantém o desconto de 5% para os contribuintes que quitarem o imposto à vista até fevereiro, conforme calendário por final de placa. O vencimento inicia-se no dia 10, para os veículos com final de placa 1, e prossegue até o dia 21, para os que têm placa com final “0”.

O pagamento poderá ser feito nas agências das instituições credenciadas (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Sicredi) bastando apresentar apenas o número do Renavam ou, em qualquer banco, por meio de ficha de compensação anexa à correspondência que será enviada pelos Correios.

Os contribuintes que estão com o pagamento do IPVA em atraso não receberão o licenciamento anual do veículo. No Estado há cerca de 880 mil veículos com pendências relativas a 2013 e exercícios anteriores. Os débitos totalizam R$ 587 milhões.

Valor menor

Em média, o IPVA está 4% mais baixo para os donos de automóveis em relação a 2013. A redução média para caminhões é de 5,6% e para motos, de 3,4%. A alíquota se mantém em 1% do valor do veículo para ônibus, micro-ônibus, caminhões e carros movidos a gás natural. Para motocicletas, automóveis e caminhonetes, o índice é de 2,5%.

Esquina palco de acidentes semanais preocupa moradores

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Gerson Klaina

Local é alvo de reclamações constantes e até vereador diz que já cansou de pedir providências, até agora sem resultados.

O cruzamento das ruas Jovenílson Américo de Oliveira e Dolores Guedes, no Tatuquara, tem gerado preocupação entre os moradores e comerciantes da região. Segundo relatos, pelo menos um acidente por semana ocorre nesse ponto do bairro. O último aconteceu há pouco mais de dez dias, quando um carro e uma moto colidiram no trecho.

O auxiliar de transporte Régis Oliveira trabalha na região e passa no cruzamento pelo menos três vezes por semana. Ele conta que cansou de ver pequenos acidentes no local. “Sempre tem colisão. Com se trata de um cruzamento numa subida, que faz o contorno pela Rua Dolores Guedes acabam não tendo visibilidade boa pra atravessar sem riscos. É aí que acontecem as batidas, pois vem pela Jovenílson Américo de Oliveira está sempre em velocidade, pois não há lombada”, explica.

Dona Aparecida Santos da Cruz, de 72 anos, é aposentada e sempre vai à região do Tatuquara para visitar a filha. Ela diz que o cruzamento é perigoso até para os pedestres da localidade. “Não tem faixa de segurança, então o jeito é se arriscar. Mas vem carro e moto de tudo quanto é lado. As vezes demos minutos para conseguir a travessia segura. Tem que fazer alguma coisa pensando nos pedestres”, reclama.

A situação chegou ao ponto de o vereador Rogério Campos (PSC) instalar placas com avisos sobre os perigos do cruzamento. Segundo o parlamentar, todos os requerimentos para rever a sinalização no trecho já foram enviados à prefeitura. “O ideal nesse ponto é fechar o retorno no canteiro da Jovenílson Américo de Oliveira e instalar outro retorno em outro ponto da via, onde a visibilidade é maior. Já enviei vários pedidos à prefeitura e depois de tentar das mais diversas maneiras, fui obrigado a alertar a população do bairro desse jeito”, disse Campos.

O Paraná Online entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Apito de gato e arte em conchas rendem ganha-pão

Porta de Quartel da PM vira refúgio para homem

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Allan Costa Pinto

Rapaz escolheu um local seguro para tirar uma soneca.

Como é comum durante tempestades, as pessoas buscam abrigos para se proteger durante a chuva. Para o rapaz da foto, o refúgio escolhido foi a entrada do Quartel da Polícia Militar do Paraná, na Avenida Marechal Floriano Peixoto. Sem se fazer de rogado, ele ainda aproveitou para tirar um cochilo.

O flagrante foi feito pelo repórter fotográfico Allan Costa Pinto.

Obra da Sanepar pode deixar 25 bairros sem água

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Serviços de melhorias na Estação de Tratamento de Água Iguaçu poderão afetar o fornecimento de água em Curitiba, Piraquara e São José dos Pinhais. O serviço começa às 13h30 de hoje. A normalização do abastecimento está prevista para às 6 horas da manhã da quinta-feira (16).

Em Curitiba os bairros afetados são: Cajuru, Guabirotuba, Jardim das Américas, Uberaba, Hauer, Alto Boqueirão, Boqueirão, Água Verde, Parolin, Prado Velho, Capão Raso, Fany, Portão, Fazendinha, Guaíra, Lindóia, Vila Isabel, Santa Quitéria, Novo Mundo, Pinheirinho, Seminário, Xaxim, Cidade Industrial, Ganchinho e Sito Cercado.

Em Piraquara: Guarituba e Guarituba Pequeno

Em São José dos Pinhais: Guatupê, Academia, Rio Pequeno, Iná, Roseira, Ipê, Cidade Jardim, Centro e Boneca do Iguaçu.

Clientes que não possuem caixa-d’água domiciliar podem ficar desabastecidos temporariamente. A  Sanepar lembra que,  de acordo  com norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.

A Sanepar pede a colaboração de todos e orienta para que a população utilize a água com racionalidade, evitando desperdícios.

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 115, que funciona 24 horas. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

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