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Aliocha Maurício
O motorista do carro, um homem de 27 anos, foi encaminhado em estado grave ao Hospital Cajuru.

Dois acidentes envolvendo ônibus do transporte coletivo deram trabalho ao Corpo de Bombeiros, na manhã desta quinta-feira (16).

O caso mais grave aconteceu por volta das 8h30, em uma colisão entre um carro e um ônibus, no cruzamento da Rua Iapó com a Guabirotuba, no bairro Prado Velho.

O motorista do carro, um homem de 27 anos, foi encaminhado em estado grave ao Hospital Cajuru. O veículo em que ele estava ficou totalmente destruído após a colisão. Ninguém do coletivo ficou ferido.

Outro

Mais cedo, às 6h30, os Bombeiros atenderam a um atropelamento na Avenida Sete de Setembro, no Centro. Um rapaz de 19 anos foi atropelado por um Biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso.

O rapaz teve pequenas escoriações e foi levado ao hospital Evangélico para atendimento. O atropelamento aconteceu cedo, perto das 6h30 da manhã.

Marco André Lima
A obra será concluída ainda no primeiro semestre, segundo a prefeitura.

Será iniciada no mês de março a recuperação do pavimento da via secundária de acesso ao Zoológico Municipal de Curitiba, pela Avenida Marechal Floriano Peixoto.  O trabalho está dentro da programação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e será feito com recursos próprios na ordem de R$ 2,2 milhões.

A via tem 5,1 quilômetros de extensão e a recuperação da pavimentação será feita com uma máquina recicladora. A obra será concluída ainda no primeiro semestre e irá garantir a melhoria do acesso dos curitibanos e dos  turistas que estarão na cidade para a Copa do Mundo.

“O Zoológico é um importante ponto turístico de Curitiba e com a proximidade da Copa, a demanda de visitas tende a aumentar. Pensando nisso e na segurança da população, que há anos reivindica melhorias no trecho, vamos deixar a via em condições de acesso recuperando todo pavimento” garantiu o secretário municipal de Obras Públicas, Sérgio Antoniasse.

Via principal

Em julho de 2013, a via principal de acesso ao Zoológico, pela Rua João Micheletto, no Alto Boqueirão, também recebeu nova pavimentação asfáltica. No local foi implantado um estacionamento com área de 4 mil metros quadrados para abrigar ônibus turísticos. 

Ecologicamente correto

A máquina recicladora utiliza uma tecnologia que não causa impacto ambiental e há um aumento da resistência do pavimento. A renovação é feita com a utilização do próprio asfalto antigo, que é processado na recicladora e recebe adição de cimento e água e posteriormente é compactado. O resultado é uma base mais resistente para receber a capa asfáltica e uma obra ecologicamente correta. 

Zoo

A média de público do Zoológico é de 700 mil pessoas por ano. Se forem consideradas ainda as visitas de grupos escolares - essas crianças não passam pelas roletas -, este número se aproxima de um milhão de pessoas por ano.

Hoje, o local tem aproximadamente 300 vagas regulares de estacionamento. Inaugurado em 1982, o Zoo tem aproximadamente 1.800 animais de 130 espécies, entre aves, peixes, mamíferos exóticos e nativos, primatas e répteis.

Arquivo
Apesar da chuva que cai em Curitiba nesta sexta, o final de semana deve ser de sol.

Uma má e uma boa notícia com relação ao tempo de Curitiba para os próximos dias. A má é que devem ocorrer pancadas de chuva hoje (16) e amanhã (17). Portanto, é bom deixar o guarda-chuva por perto se não quiser se molhar. A boa é que o final de semana promete ser ensolarado.

De acordo com o metereologista Lizandro Jacobsen, do Instituto Tecnológico Simepar, há poucas chances de chover em Curitiba no sábado e no domingo. "O tempo vai se firmar e dificilmente teremos chuva na capital", informa.

Com as constantes chuvas que vêm caindo, a média para o mês de janeiro, que é de 230 milímetros, deverá ser ultrapassada. Segundo Jacobsen, o acumulado já chega a 210 mm. "É bem provável que a média seja superada, uma vez que foram poucos os dias neste mês em que não choveu", diz.

A previsão para o fim de semana no litoral paranaense não é muito animadora e o tempo deve ficar entre nublado e chuvoso.

Em matéria veiculada no último sábado (11), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que o preço da passagem de ônibus em Curitiba pode chegar a R$ 4 por conta das reinvindicações dos sindicatos que representam os trabalhadores do transporte coletivo.

Para o Sideesmat, não existe qualquer “terrorismo”, pois os pedidos da categoria são legítimos e correspondem às necessidades dos trabalhadores.  Segundo os representantes da entidade, o Setransp tentou transferir a responsabilidade do aumento da tarifa exclusivamente para os funcionários das empresas.

SMCS
Zoológico é considerado um modelo pelos analistas.

Fiscais do Ibama PR que vistoriaram o Zoológico de Curitiba na tarde desta terça-feira (14) encontraram animais bem alimentados, em boas condições de saúde e bem estar e instalados em recintos de tamanho compatível com o exigido pela legislação. A visita foi motivada por uma denúncia protocolada por um cidadão.

 “O que vimos foi satisfatório”, disse a analista ambiental do núcleo de fauna do Ibama PR, Tânia Muraoka. “Percebemos que há muita falta de informação do público em relação a algumas questões, o que acaba motivando as denúncias”, afirmou.

Como exemplo, a analista citou o tamanho dos recintos dos felinos, que atende à medida de 70 metros quadrados para cada dois animais. “O que acontece é que alguns visitantes que acabaram de ver o leão (que está num espaço de 800 metros quadrados), comparam o local com o recinto dos felinos e acham que este é pequeno demais, mas na verdade está dentro do padrão exigido”, disse.

Outra situação citada na denúncia foi de que o tanque de água que atende o hipopótamo estaria vazio. “O tanque tem 500 mil litros de água e é esvaziado semanalmente para limpeza da área”, informou o médico veterinário Manoel Lucas Javorouski. Como demora algumas horas para enchê-lo, após a manutenção, alguns visitantes podem ter a sensação de que o hipopótamo está sem água.

Em relação à alimentação dos animais, os técnicos do Ibama visitaram e aprovaram a cozinha do Zoo, bem como os locais de armazenamento da comida. A cada mês, são adquiridos pela Prefeitura de Curitiba 43,1 mil quilos de ração, carne bovina, frango, pescados e hortifrutigranjeiros, além de 260 dúzias de ovos, 200 litros de leite, 60 potes de iogurte natural e 40 quilos de pão.

O leão e as duas leoas do Zoo comem diariamente, em média, três quilos de carnes variadas, cada um. Javorouski explicou que algumas cicatrizes que o leão tem na pele são resultado de uma dermatite que o animal teve anos atrás e não de maus tratos como afirmam alguns.

Ele informou ainda que as quatro onças e três pumas que estão na ala dos felinos comem individualmente 1,5 quilo de carne todos os dias. Todos os animais estão com o peso adequado e os recintos em que vivem, onde a limpeza completa é realizada diariamente, estão em boas condições.

“Outra reclamação que recebemos e que não se confirmou foi em relação ao mato alto em alguns locais do zoo”, disse a técnica do Ibama. “Mas isso faz parte da conservação do ambiente, em prol do bem estar dos animais, pois no habitat natural deles não há grama aparada”, compara.

A visita da equipe do Ibama vistoriou ainda o setor extra do zoo, onde ficam alojados animais em tratamento ou em fase de adaptação.  No local, recentemente, 18 viveiros foram remodelados e tiveram suas áreas ampliadas de quatro para dez metros quadrados, proporcionando mais bem estar aos animais.

O Zoológico de Curitiba, que completará 32 anos de existência no mês de março, tem uma equipe técnica formada por 11 profissionais (médicos veterinários, biólogos e zootecnistas), dez tratadores e cinco encarregados da cozinha. O público médio anual é de 700 mil pessoas. O Zoo conta com aproximadamente 1,8 mil animais de 130 espécies, entre aves, peixes, mamíferos exóticos e nativos, primatas e répteis. O Ibama realiza vistorias anuais no local, além de outras eventuais, motivadas por denúncias.

Vários equipamentos de saúde de Curitiba passaram por algum tipo de reforma ou melhoria em 2013. Dos 138 equipamentos existentes, cerca de 35% receberam investimentos em infraestrutura para melhorar as condições de acesso e utilização pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos servidores. Substituição do piso, telhado, pintura nas unidades básicas de saúde, ampliação e readequação dos espaços das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas, além da construção de cinco unidades foram algumas das ações para concretizar essas melhorias.

As reformas de 27 unidades básicas de saúde foram viabilizadas por meio do programa Requalifica SUS, do Ministério da Saúde, que repassou mais de R$ 1 milhão para pequenas adequações e melhoria da ambiência desses espaços. “Graças à parceria com o Governo Federal, pudemos fazer essas intervenções na infraestrutura das unidades básicas e, assim, melhorar o atendimento à população”, salientou o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda.

Construções

Já em parceria com o Governo do Estado, estão sendo construídas cinco novas unidades de saúde, duas delas reconstrução de espaços antigos. As unidades Jardim Aliança, no Boa Vista, Campo Alegre, no CIC, e Coqueiros, no Sítio Cercado, estão sendo construídas para reduzir a demanda existente nessas localidades. Já as unidades Xaxim e Sabará, no CIC, estão sendo reconstruídas devido aos problemas estruturais dos antigos espaços. No total, serão investidos R$ 8,2 milhões (R$ 8.156.198,91), recursos provenientes da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado.

As novas unidades devem ficar prontas até março de 2014 e seguem o mesmo padrão estrutural. São 510 metros quadrados de área construída, sete consultórios, clínica odontológica, Espaço Saúde – destinado às atividades de promoção da saúde com a comunidade –, sala de vacinas, sala de inalação, farmácia, sala de espera, área administrativa, além de elevador e banheiro adaptado para pessoas com deficiência. “Este ano, canalizamos nossos esforços para a reestruturação e reorganização da Atenção Primária, que deve ser a primeira referência de atendimento médico à população. Investimos nos espaços físicos, mas também nos preocupamos em reorganizar o acesso para que as pessoas voltem a ir, inicialmente, às unidades básicas, com a ampliação do programa Saúde da Família”, comentou o secretário.

Emergência

As áreas de urgência e emergência também receberam investimentos em 2013. Além das ações em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para estruturar a UPA da Matriz dentro do Hospital de Clínicas, estão encaminhados os projetos para a licitação da UPA do Tatuquara, que deve ocorrer em meados de 2014.

A UPA do Pinheirinho, uma das mais antigas de Curitiba, passou por um processo de reforma e readequação dos espaços no mês de agosto, além de ganhar a retaguarda de atendimento do Hospital do Idoso para os casos de quadro clínico compatível com a estrutura e as especialidades clínicas do hospital. 

Marco Andre Lima
Impasse volta a ameaçar a manutenção da rede integrada da RMC.

A Prefeitura de Curitiba suspendeu na última quarta-feira o pagamento às empresas de ônibus que operam nos 13 municípios da Região Metropolitana. A informação foi divulgada ontem e novamente coloca em risco a continuidade da Rede Integrada de Transportes (RIT), com tarifa única aos usuários. O pagamento do vale alimentação dos funcionários das empresas de transporte coletivo, agendado para a próxima segunda-feira, também pode ser comprometido caso elas não recebam o repasse.

Segundo a prefeitura, a suspensão foi ocasionada por um problema que se arrasta desde o ano passado: a falta de repasse do subsídio pelo governo do Estado ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). De acordo com a administração municipal, duas parcelas do subsídio estão atrasadas e venceram nos dias 10 de dezembro de 2013 e 10 de janeiro de 2014, somando R$ 10 milhões.

O fundo é gerido pela Urbs desde 1996, para o planejamento e controle do sistema de transporte, mas depende dos recursos estaduais para a manutenção do transporte intermunicipal.

“Estou muito preocupado. Isso aconteceu no início de dezembro e agora volta a se repetir. O sistema de transporte de Curitiba está plenamente equilibrado e o que demanda subsídios e verbas do governo do Estado é o transporte intermunicipal. Estamos na torcida para que o governo honre com seu compromisso”, alerta o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, que não descarta impactos para os usuários, principalmente na tarifa única. “As empresas possuem uma série de custos e precisam da receita, senão não têm como respeitar o compromisso com o governo do Estado. Curitiba não tem responsabilidade nem competência legal com o transporte intermunicipal”, avalia.

Estado não admite atraso

Em nota, o governo do Estado informou que não reconhece nenhuma pendência financeira para a manutenção da RIT. “Os repasses do subsídio de R$ 5 milhões mensais são efetuados em favor da Prefeitura de Curitiba (que através da URBS faz a gestão do sistema desde 1996) até o dia 20 de cada mês, relativos aos serviços do mês imediatamente anterior”, afirma o documento.

O texto diz ainda que o pagamento referente ao mês de novembro de 2013 foi pago no dia 20 de dezembro do ano passado e que o próximo (referente a dezembro de 2013) está previsto para ser depositado no dia 20 de janeiro. “A alegação de que há inadimplência por parte do Estado e que isso afeta o funcionamento normal da RIT já foi feita pela prefeitura de Curitiba anteriormente, sem que a situação se confirmasse”, ainda observa o governo estadual.

Também por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) contestou o posicionamento da prefeitura e argumentou que o repasse para as empresas não está condicionado ao pagamento do subsídio pelo governo estadual. “Além disso, a Comec informou via ofício que está em dia com o repasse do subsídio para a Urbs”, alega o sindicato, informando ainda que o subsídio representa apenas 6% da receita RIT. “As empresas irão até as últimas consequências com medidas jurídicas, visando derrubar essa suspensão, principalmente porque precisam dos recursos retidos para o pagamento do vale alimentação de seus funcionários na próxima segunda feira, dia 20 de janeiro”, garante o sindicato.

Um levantamento preliminar do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) identificou ontem alguns componentes da substância química do líquido azul-esverdeado que está vazando do armazém que pegou fogo na madrugada de quarta-feira na região do Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, e está chegando até a região alagada de mangue que dá acesso ao rio Emboguaçu.

Em nota divulgada ontem, o IAP afirma ter encontrado os seguintes produtos químicos: óxido de zinco 10%, etileno, glicol e hidróxido de potássio. Esses componentes podem gerar diversos tipos de reações químicas, dependendo do ambiente, contato com a água e com o fogo. Eles estavam armazenados em frascos que racharam e derreteram com o fogo, o que gerou o vazamento.

O IAP diz que é necessário aguardar os resultados laboratoriais das amostras colhidas, avaliar os danos à flora e fauna, o trabalho de contenção e descontaminação do local para tomar medidas previstas em lei.

Lineu Filho
Bairro recebeu dez conjuntos do “Minha Casa, Minha Vida”, mas faltam creches, ônibus e ruas asfaltadas.

Após mais de seis meses da entrega de 2.572 unidades habitacionais no Ganchinho, região sul de Curitiba, moradores reclamam da falta de infraestrutura e do aumento da criminalidade. Segundo a população, os problemas que já se acumulavam no bairro apenas cresceram junto com número de moradores.

Ao todo, no ano passado, a região recebeu cerca de 3,5 mil novos moradores em pouco mais de seis meses. A estimativa é que o número de habitantes do bairro dobrou desde o censo de 2010, quando 11.178 pessoas moravam no Ganchinho.

Para os antigos moradores, a falta de planejamento na implantação dos dez empreendimentos construídos pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” contribuiu para precarizar os serviços, que já não suportavam a demanda local. “Sempre tivemos problemas para matricular nossos filhos aqui por perto. Agora eles estão indo pra longe, porque a situação das escolas locais, que já não suportavam todos, piorou”, se queixa a representante da Associação de Moradores das Moradias 23 de Agosto, Joelma Palmeira.

A moradora lembra que as instalações que hoje abrigam as famílias beneficiadas pelo programa de habitação passaram cerca de oito anos abandonadas. “Esses conjuntos passaram tanto tempo de lado que roubaram janelas, portas e tudo que tinha instalado. Ainda bem que terminaram, mas se demorou tanto, imagina quanto tempo vai levar pra que se construam novas creches, escolas, unidades de saúde e postos de polícia”, questiona Joelma.

Há mais de vinte anos vivendo na região, Joelma acredita que a situação piorou nos últimos meses porque, apesar do crescimento populacional, os serviços permaneceram parados. “Hoje, quem pega ônibus aqui pena pra entrar, pois todos saem lotados, bem acima da capacidade”, reclama.

“Já precisávamos de novas linhas, pois apenas três passam por aqui. O mínimo que poderiam fazer é colocar mais carros, pois está realmente perigoso para andar”, conta a moradora. De acordo com Joelma, a criminalidade também cresceu. “Já existia um pessoal largado que dava as caras por aqui. Mas ano passado peguei gente usando a frente da minha loja pra esconder droga”, conta a moradora, que possui um salão de cabelereiro.

No papel

A prefeitura diz que já possui terrenos arrendados para construção de ao menos dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e duas novas escolas municipais. Os empreendimentos somam R$ 117 milhões, repassados pela Caixa Econômica Federal, que administra as obras do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Criminalidade corre solta

A onda de crimes aumentou tanto na região durante o ano passado que os comerciantes do Ganchinho resolveram comprar um celular pessoal para entregar à polícia. Para os comerciantes, a lentidão no atendimento do posto da Unidade Paraná de Seguro (UPS) facilitava a ação de bandidos.

Durante os meses de novembro e dezembro de 2013, mais de dez assaltos foram registrados nos comércios ao longo da Rua Eduardo Pinto da Rocha.

Os comerciantes se queixam da situação precária do posto da Polícia Militar. “Durante um assalto, um funcionário meu conseguiu escapar pelos fundos e avisou os policiais da UPS. Porém, eles informaram que não podiam agir, pois estavam com problemas nas viaturas”, conta um comerciante, que preferiu não se identificar.

Lineu Filho
Curitiba e Litoral registram aumento de descargas elétricas este ano.

Além das tradicionais chuvas de verão de janeiro, os últimos dias têm concentrado alto índice de raios em Curitiba e no Litoral do Paraná. A sensação de que está trovejando muito é confirmada pelos números do Instituto Simepar. Nas duas primeiras semanas do ano, o número de raios em Curitiba em 2014 foi nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado. No Litoral, a incidência de raios foi cinco vezes maior nos últimos quinze dias.

Embora altas temperaturas e umidade contribuam para a formação de nuvens de tempestade, a intensa atividade elétrica não tem um motivo específico. “De uma forma global, estamos num período estável com relação ao clima. Não há sistemas como o El Niño ou La Niña em operação, que possam explicar essa incidência maior de raios. Mas as tempestades estão muito mais ativas nessa época, com relação ao ano passado”, explica Marcos Jusevicius, meteorologista do Simepar.

Janeiro e fevereiro são os meses que, historicamente, há maior incidência de raios na região.

Previsão

Novas pancadas de chuva devem ocorrer hoje em Curitiba, mas o final de semana promete ser ensolarado. De acordo com o meteorologista Lizandro Jacobsen, do Simepar, há poucas chances de chover em Curitiba no sábado e no domingo. “O tempo vai se firmar e dificilmente teremos chuva na capital”, informa.

Com as constantes chuvas, a média para o mês de janeiro, que é de 230 milímetros, deverá ser ultrapassada. Segundo Jacobsen, o acumulado já chega a 210 mm. “É bem provável que a média seja superada, uma vez que foram poucos os dias neste mês em que não choveu”, diz.

A previsão para o fim de semana no litoral paranaense não é muito animadora e o tempo deve ficar entre nublado e chuvoso.

O ouvidor de Curitiba deve ser eleito pela Câmara Municipal ainda no primeiro semestre de 2014. A pessoa escolhida para o cargo comandará a Ouvidoria, criada pela lei 14.223/2013 e será responsável pelo controle das ações do poder público municipal. O ouvidor, entre outras funções, vai receber reclamações e denúncias da população e terá a atribuição de dar andamento às reivindicações registradas.

A legislação estabelece que a eleição será realizada no segundo e quarto anos da legislatura, no início de seus primeiros períodos legislativos. Isso significa que o pleito tem que ocorrer ainda no primeiro semestre de 2014.

Etapas

São três etapas para a escolha do ouvidor: formação de comissão eleitoral, elaboração de lista tríplice dos candidatos e eleição no plenário. Será eleito o candidato que receber a maioria absoluta dos votos.

Ao contrário do que o Paraná Online informou na edição de ontem, o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) só poderá ser pago no Banco do Brasil (BB), e não em qualquer banco, como havia comunicado em sua agência de notícias o governo do Estado. Já o IPVA pode ser quitado em outras instituições bancárias além do BB. A partir deste ano, o vencimento do DPVAT coincidirá com o calendário de pagamentos do IPVA. O valor do seguro pode ser parcelado em até três vezes. O boleto bancário deve ser impresso no site do DPVAT (http://www.dpvatsegurodotransito.com.br). Em caso de dúvidas, o usuário pode ligar para o SAC DPVAT no número 0800 022 12 04.

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SMCS
A nova sinalização representa maior segurança para a população local.

A Prefeitura de Curitiba segue com o trabalho de colocação de novas sinalizações de trânsito em bairros de todas as Administrações Regionais da cidade. Nesta semana, uma das ruas que recebeu pintura no pavimento e placas de velocidade e preferencial foi a Luiz Foggiatto, no bairro Orleans.

A nova sinalização representa maior segurança para a população local, como confirma o motorista Francisco Luiz de Souza, morador da Luiz Foggiato há 18 anos. “Infelizmente, as pessoas não respeitam a velocidade enquanto não há sinalização. Então acontecem ultrapassagens indevidas e perigosas, que causam transtornos também para os moradores. Desde a conclusão da pavimentação, ficamos na expectativa da obra ser concluída por completo e agora finalmente estamos recebendo o complemento da sinalização que faltava, que com certeza trará mais segurança ao trânsito da região”, destaca. A Setran também estuda outro pedido dos moradores de instalação de lombada na rua.

A Prefeitura está investindo R$ 3,5 milhões para a colocação de novas sinalizações de trânsito em diversos bairros da capital. Nos próximos dois meses, 192 ruas que foram recapeadas na cidade vão receber sinalização horizontal e vertical (faixas de pedestres, placas, travessias elevadas e semáforos). Também será revitalizada a sinalização horizontal de vias importantes da cidade, totalizando 85 mil metros quadrados de pintura horizontal e colocação de mais de 600 placas.

Fábrica de placas

A preservação das novas placas instaladas e também das já existentes é uma das principais preocupações da Setran. O órgão possui uma fábrica própria para confecção e restauração de placas, localizada na CIC.

“É importante que a população ajude a Prefeitura a cuidar das placas da cidade. O vandalismo causa um grande transtorno para todos. Diariamente, muitas placas são pichadas, quebradas e arrancadas. Isso prejudica a segurança do trânsito na cidade. Pedimos que todos denunciem as ações de vandalismo contra as placas”, confirma Donizete Aparecido da Silva, gerente de sinalização urbana e administrador da fábrica de placas da Setran.

Ele revela que o maior perigo no trânsito é a retirada das placas de Pare nos cruzamentos, impedindo que se saiba de quem é a preferencial. “Preservar as placas envolve proteger vidas. E o custo para se recuperar uma placa é pago pela própria população”, lembra.

Em 2013, a fábrica da Setran confeccionou 7.371 placas e restaurou outras 3.612 em Curitiba. Incluindo a colocação, a produção de cada placa custa cerca de R$ 350. A equipe da fábrica da Setran realiza todas as etapas do processo de produção e instalação das placas – corte do material (boa parte reciclado de placas antigas), limpeza, raspagem de pintura antiga, pintura nova, serigrafia e plotagem de sinalização, colocação de adesivos com textos, montagem em postes específicos e instalação nos locais determinados.

Suellen Lima
O IAP também monitora e sinaliza outros locais do Litoral que historicamente são considerados impróprios para banho.

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta sexta-feira (17) o quinto boletim de balneabilidade da temporada. Os resultados das amostras coletadas por técnicos do órgão mostram que os mesmos pontos continuam impróprios para banho.

No litoral, dos 47 pontos monitorados, cinco são considerados impróprios para banho, sendo que dois são em faixa de areia e três em rios. Os pontos com concentrações de bactérias Escherichia coli (E.coli) em desacordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) são: Praia de Encantadas, na Ilha do Mel (em frente ao módulo policial); Caieiras, em Guaratuba (altura da rua Frederico Nascimento); Ponta da Pita, em Morretes e Antonina; e os dois pontos monitorados ao longo do rio Nhundiaquara, também em Morretes e Antonina.

Na costa Oeste e Norte do Estado, todos os pontos monitorados estão próprios para banho. Além dos pontos monitorados e divulgados nos boletins de balneabilidade, o IAP também monitora e sinaliza outros locais do Litoral que historicamente são considerados impróprios para banho.

Cesar Brustolin/SMCS
A ave foi conduzida ao Centro de Educação Ambiental, localizada no Zoológico de Curitiba.

Nesta terça-feira (14), uma moradora do bairro Sítio Cercado telefonou para o fone 156 da Prefeitura de Curitiba informando ter encontrado uma gaiola, com um pássaro calopsita, abandonada. Uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) foi até o local e confirmou que se tratava do mesmo animal, roubado na madrugada do dia 4 de janeiro, do Passeio Público.

A calopsita foi conduzida de volta ao Centro de Educação Ambiental, localizada no Zoológico de Curitiba, onde habitava antes do roubo. Ela havia sido levada ao Passeio Público apenas para o período do feriado do fim de ano.

A moradora do Sítio Cercado teria encontrado a gaiola abandonada em uma das ruas do bairro enquanto passeava com seu cachorro. “Recolhi e levei para a minha casa. Como desconfiei que fosse o pássaro roubado no Passeio Público, resolvi ligar para o fone 156”, disse ela.

Os funcionários da Sema que foram até o local reconheceram a calopsita e também a gaiola, que estava ainda com o mesmo comedouro e os mesmos brinquedos. O pássaro estava em boas condições de saúde.

Na mesma madrugada em que a calopsita foi roubada, também desapareceu do Passeio Público uma gaiola com um periquito Jandaia, que estava no setor de internamento do prédio central. Na semana anterior, um pavão havia sido furtado de dentro do seu recinto e foi visto neste semana em fotos publicadas em uma rede social. A Polícia Civil investiga os crimes.

A Copel oficializou, na manhã desta sexta-feira (17), a entrega de uma doação no valor de R$ 1,2 milhão ao Hospital do Câncer de Londrina. O dinheiro será destinado à reforma de 836,65 metros quadrados da área ambulatorial do hospital e à aquisição de equipamentos médico-assistenciais e de informática, o que permitirá aumentar a capacidade de atendimento ambulatorial, centro cirúrgico, UTI e unidades de internação da instituição.

O presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, afirma que a doação dos recursos está alinhada aos princípios de sustentabilidade da Companhia: “É nosso compromisso auxiliar o desenvolvimento social das comunidades em que atuamos”, afirmou.

A gestora de Ações Estratégicas e Projetos do hospital, Mara Rossival Fernandes, agradeceu a doação, feita por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). “A Copel já é uma parceira antiga, e nós só temos a agradecer este novo apoio que é dado ao Hospital do Câncer”, comentou, destacando que hoje a instituição é uma das maiores do Brasil em volume de atendimento. “Somos referência para mais de 200 municípios e atendemos cerca de 16 mil pacientes”.

Quem quiser colaborar com o Hospital do Câncer de Londrina pode programar doações mensais de qualquer valor, através da conta de luz. A definição da quantia e autorização do débito devem ser feitas junto à própria instituição, pelo telefone 3343-3300.

A Copel oficializou, na manhã desta sexta-feira (17), a entrega de uma doação no valor de R$ 1,2 milhão ao Hospital do Câncer de Londrina. O dinheiro será destinado à reforma de 836,65 metros quadrados da área ambulatorial do hospital e à aquisição de equipamentos médico-assistenciais e de informática, o que permitirá aumentar a capacidade de atendimento ambulatorial, centro cirúrgico, UTI e unidades de internação da instituição.

O presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, afirma que a doação dos recursos está alinhada aos princípios de sustentabilidade da Companhia: “É nosso compromisso auxiliar o desenvolvimento social das comunidades em que atuamos”, afirmou.

A gestora de Ações Estratégicas e Projetos do hospital, Mara Rossival Fernandes, agradeceu a doação, feita por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). “A Copel já é uma parceira antiga, e nós só temos a agradecer este novo apoio que é dado ao Hospital do Câncer”, comentou, destacando que hoje a instituição é uma das maiores do Brasil em volume de atendimento. “Somos referência para mais de 200 municípios e atendemos cerca de 16 mil pacientes”.

Quem quiser colaborar com o Hospital do Câncer de Londrina pode programar doações mensais de qualquer valor, através da conta de luz. A definição da quantia e autorização do débito devem ser feitas junto à própria instituição, pelo telefone 3343-3300.

As negociações para a convenção coletiva dos trabalhadores do sistema de transporte coletivo começaram oficialmente ontem, com uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho. O encontro contou com a participação de representantes do Sindicato dos Empregados em Escritórios e Manutenção nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindeesmat), do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ânibus de Curitiba e Região (Sindimoc), Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) e da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), mas ainda não teve avanços para a data-base que é no dia 1.º de fevereiro.

“Esperávamos uma contraproposta do sindicato patronal, mas estamos bem adiantados”, avaliou o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira.

Reivindicação

A pauta de reivindicações contém 77 itens, referentes a questões salariais e condições de trabalho.

A categoria pede a recomposição salarial e argumenta que de 1994 até hoje a perda salarial foi de 22% para motoristas e 30% para cobradores. “Estamos dispostos a negociar”, afirma Teixeira. Uma nova reunião será agendada, ainda sem data definida.